terça-feira, 30 de abril de 2013

And I'd give up forever to touch you


A gente assiste, com a suspensão de descrença ativada, a invasões alienígenas, mundos paralelos de criaturas azuis, cachorros falantes, monstros gigantes atacando cidades, mocinhos com munição infinita que saem praticamente ilesos de uma alvejada de tiros, bruxinhos voando em suas vassouras e tantos outros frutos da fascinante imaginação humana. E então voltamos à nossa pacata vidinha, sem esperar esbarrar em um alien ao sair do cinema.

Amor perfeito, romantismo, almas gêmeas, paixão eterna, felizes para sempre. É bom lembrar de suspender o excesso de crença ao final de um filme romântico; jogar, naquela caixa, junto com os óculos 3D, a expectativa da perfeição e voltar à (pacata?) realidade, com suas imperfeitas e, por que não?, deliciosas interações interpessoais.